Nossas primeiras experiências com um LiDAR portátil começaram em outubro de 2015, quando adquirimos um Velodyne VLP 16 PUCK. Para quem procurava novas formas de olhar para a floresta, é fácil entender o que nos levou a investir nesse aparelho. Era irresistível demais saber que existia um pequeno cilindro portátil, de menos de um quilo, girando 16 lasers a 600 rpms com emissão de 300 mil pulsos LiDAR por segundo, com visão 360 graus na horizontal e 30 graus na vertical, a um custo inferior a 8 mil dólares. Menos de três anos depois, a evolução é bastante notável, pois além do PUCK, são opções também o VLP16 LITE, ou o VLP32 ULTRA PUCK. . Novos lançamentos desse fabricante são normalmente divulgados na feira da Consumer Technology (CES), uma das maiores feiras em inovações voltadas para tecnologias de consumo. Assim aconteceu, por exemplo, com lançamento do VLS 128, top de linha que substitui o modelo de 64 lasers e que oferece maior abertura vertical e maior resolução. O lançamento de revolucionários e baratos escaneadores solid state são ainda aguardados pelo mercado, como o Velarray, também da Velodyne, que promete para 2020 o início da produção em massa. Enquanto os solid state de baixo custo não chegam, fortes reduções de preço são observadas, como o surpreendente corte de 50% no preço do VLP16 LITE, quebrando para baixo a barreira dos US$ 4 mil. A disputa entre os fabricantes de equipamentos LiDAR, para atender crescentes necessidades do segmento automotivo, indicam uma forte redução no tamanho e custo dessas tecnologias. Um exemplo dessa saudável disputa é o surgimento da promissora Luminar Technologies. Para nós, profissionais da mensuração florestal e do monitoramento de recursos naturais, isso é sinal de um futuro igualmente promissor